Mucho más que un juego

Las aficiones activistas y la defensa colectiva de causas contenciosas en el fútbol

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14244/tp.v33i00.1058

Palabras clave:

Fútbol, Aficiones, Activismo, Movimientos sociales, Política

Resumen

Las recientes protestas de aficiones autodenominadas antifascistas em Brasil han aumentado la visibilidad de las acciones políticas promovidas por los aficionados al fútbol. ¿Cómo podemos definir conceptualmente tales acciones para diferenciarlas de otras actividades de aficiones de fútbol? En este artículo, sugerimos que el concepto de “activismo” definido como la defensa colectiva de causas contenciosas es una clave analítica relevante para el estudio de este fenómeno. En busca de evidencias de activismo entre las aficiones de fútbol, ​​llevamos a cabo una revisión no sistemática de la literatura sobre los aficionados al fútbol y la política en Brasil y una investigación empírica exploratoria sobre las aficiones basada en una encuesta documental en las redes sociales y en entrevistas con sus miembros. Los resultados indicaran la existencia de tal fenómeno al mostrar que el fútbol es un campo marcado por diferentes conflictos en relación a los cuales las “aficiones activistas” han actuado colectivamente en defensa de causas contenciosas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Gerson de Lima Oliveira, Universidade Federal do Pampa

Doutor e mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professor e pesquisador na Unipampa.

Matheus Mazzilli Pereira, Universidade Federal do Rio Grande Sul

Doutor e Mestre em Sociologia (UFRGS). Professor do Departamento de Sociologia e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFRGS.

Eduardo Georjão Fernandes, Universidade de Vila Velha

Doutor e mestre em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professor do Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política (UVV).

Citas

ABERS, R. Ativismo na Burocracia? O médio escalão do Programa Bolsa Verde. In: CAVALCANTE, P.; LOTTA, G. Burocracia de médio escalão: perfil, trajetória e atuação. Brasília: Enap, p. 143-175, 2015.

ABERS, R. Bureaucratic Activism: pursuing environmentalism inside Brazilian State. Latin American Politics and Society, v. 61, n. 2, p. 21-44, 2019.

ABERS, R. Ativismo institucional: criatividade e luta na burocracia brasileira. Editora UnB, 2021.

ABERS, R.; SILVA, M. K.; TATAGIBA, L. Em nome de Deus: os ativismos evangélicos progressistas. In: TATAGIBA, L. et al. (org.). Participação e Ativismos: entre retrocessos e resistências. Porto Alegre: Zouk, p. 157-182, 2022.

ALVITO, M. Maçaranduba neles! Torcidas organizadas e policiamento no Brasil. Tempo, v. 19, p. 81-94, 2013.

BANDEIRA, G. A. Um currículo de masculinidades nos estádios de futebol. Revista Brasileira de Educação, v. 15, n. 44, p. 342-351, 2010.

BANDEIRA, G. A. Garra, força e bravura: representações de futebol gaúcho campeão da América. 2012.

BANDEIRA, G. A.; SEFFNER, F. Futebol, gênero, masculinidade e homofobia: um jogo dentro do jogo. Espaço Plural, v. 14, n. 29, p. 246-270, 2013.

BANDEIRA, G. A.; SEFFNER, F. Memórias da Coligay e o currículo de masculinidade dos torcedores de futebol. Diversidade e Educação, v. 7, n. 2, p. 310-326, 2019.

BRAY, M. Antifa: o manual antifascista. São Paulo: Autonomia Literária, 2019.

CAYRES, D. C. Ativismo institucional e interações estado-movimentos sociais. BIB, n. 82, p. 81-104, 2017.

CUCA NÃO AGUENTA PRESSÃO e pede demissão do Corinthians. R7, São Paulo, 27 abr. 2023. Disponível em: https://esportes.r7.com/futebol/cuca-nao-aguenta-pressao-e-pede-demissao-do-corinthians-27042023#/foto/1

CURI, M.; DE DRUMMOND ALVES JUNIOR, E.; ALVES DE MELO, I.; ROJO, L. F.; TERRA FERREIRA, M. A.; CAMPANERUTI DE SILVA, R. Observatório do torcedor: o estatuto. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 30, n. 1, p. 25-40, 2008.

DAMO, A. S. A dinâmica de gênero nos jogos de futebol a partir de uma etnografia. Revista Gênero, v. 7, n. 2, p. 135-150, 2007.

DAMO, A. S. Paixão partilhada e participativa–o caso do futebol. História: Questões & Debates, v. 57, n. 2, 2012.

DAMO, A. Das palavras e dos palavrões–um olhar antropológico sobre formas de sociabilidade e construções narrativas nos estádios de futebol. Sociabilidades Urbanas Revista de Antropologia e Sociologia, v. 1, p. 81-100, 2017.

DELLA PORTA, D.; CHIRONI, D. Movements in Parties: OcuppyPD. PArtecipazione e COnflitto, v. 8, n. 1, p. 59-96, 2015.

DIANI, M. The concept of social movement. The sociological review, v. 40, n. 1, p. 1-25, 1992.

DOS REIS, H. H. B.; LOPES, F. T. P.; MARTINS, M. Z. Políticas públicas voltadas para atletas e torcedores de futebol: argumentos para dissidentes. Motrivivência, v. 26, n. 42, p. 115-130, 2014.

FEITOSA, C. Movimento LGBTI+ e Partidos Políticos: a institucionalização partidária da diversidade sexual e de gênero no Brasil. Tese (Doutorado em Ciência Política) - Instituto de Ciência Política, Universidade de Brasília. Brasília, 2022.

GASTALDO, É. "O complô da torcida": futebol e performance masculina em bares. Horizontes antropológicos, v. 11, p. 107-123, 2005.

GASTALDO, É. Arquibancada Cotidiana: jogos, sociabilidade e interação entre torcedores de futebol no Brasil. Logos, v. 23, n. 1, 2016.

KATZENSTEIN, M. F. Feminism within American Institutions: Unobtrusive Mobilization in the 1980s. Signs, v.16, n.1, p.27-54, 1990.

LOPES, F. T. P.; HOLLANDA, B. B. B. “Ódio eterno ao futebol moderno”: poder, dominação e resistência nas arquibancadas dos estádios da cidade de São Paulo. Tempo, v. 24, p. 206-232, 2018.

MEZZADRI, F. M.; PRESTES, S. E. C.; CAPRARO, A. M.; CAVICHIOLLI, F. R., MARCHI JÚNIOR, W. As interferências do Estado brasileiro no futebol e o estatuto de defesa do torcedor. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, v. 25, n. 03, p. 407-416, 2011.

OLIVEIRA, M. S. Movimentos Sociais em Interação com Partidos Políticos: a experiência do movimento ambientalista com o Partido dos Trabalhadores. Opinião Pública, v. 27, n. 2, p. 585-622, 2021.

OLIVEIRA JÚNIOR, R. C. G. A reviravolta dos" fanáticos": arenização, agenciamentos mercadológicos e novos movimentos políticos a partir do Sport Club Internacional. 2017.

PEREIRA, M. M. Ativismo Institucional no Poder Legislativo: confrontos políticos, assessores ativistas e frentes parlamentares. Revista Brasileira de Ciência Política, n. 31, p. 201-338, 2020.

PEREIRA, M. M. Movimentos Sociais, Partidos Políticos e Políticas Públicas. Novos Estudos, v. 41, n. 3, p. 467-486, 2023.

PINHEIRO, C. L. M. O sequestro dos estádios de futebol: a dimensão simbólica das novas arenas e a guinada antifascista transnacional nas torcidas. Locus: Revista de História, v. 27, n. 1, p. 338-364, 2021.

PINTO, M. R.; ALMEIDA, M. B. As torcidas queer em campo: a emergência de grupos que questionam a homofobia e o machismo no futebol. Revista Brasileira de Estudos do Lazer, v. 1, n. 2, p. 105-116, 2014.

REIS, H. H. B. O Espetáculo Futebolístico e o Estatuto de Defesa do Torcedor. Rev. Bras. Cienc. Esporte, v. 21, n. 3, p. 111-130, 2010.

SANTOS, I. S. Mercantilização do futebol e movimentos de resistência dos torcedores: histórico, abordagens e experiências brasileiras. Esporte e Sociedade, n. 27, 2021.

SOARES, A. R.; ZAGO, L. F. Páginas das torcidas organizadas antifascistas no Facebook: política, futebol e comunicação. In: Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (INTERCOM). [S. l.: s. n.], 2018. p. 1-13.

SOUZA, F. Atos de torcidas contra Bolsonaro: o que levou as organizadas às ruas contra o presidente durante a pandemia. BBC News Brasil, São Paulo, 02 jun. 2020. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/geral-52899944

SOUZA, M. A. Gênero e Raça: a nação construída pelo futebol brasileiro. Cadernos Pagu, v. 6-7, p. 109-152, 1996.

SZWAKO, J. E. L.; SOUZA, R. Balbúrdia? Sobre anti-intelectualismo e ativismo científico no Brasil contemporâneo. In: TATAGIBA, L. et al. (org.). Participação e Ativismos: entre retrocessos e resistências. Porto Alegre: Zouk, p. 183-206, 2022.

TORCEDORAS DO CORINTHIANS protestam contra Cuca na sede do clube. R7, São Paulo, 25 abr. 2023. Disponível em: https://www.tnh1.com.br/noticia/nid/torcedoras-do-corinthians-protestam-contra-cuca-na-sede-do-clube/

TORCIDAS ORGANIZADAS e caravanas furam bloqueios nas estradas do Brasil. GZH, Porto Alegre, 01 nov. 2022. Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/esportes/brasileirao/noticia/2022/11/torcidas-organizadas-e-caravanas-furam-bloqueios-nas-estradas-do-brasil-cl9yhez8f005h01g7ju8qmhub.html.

VIEIRA, J. J. Considerações sobre Preconceito e Discriminação Racial no Futebol Brasileiro. Teoria e Pesquisa, v. 42 e 43, p. 221-244, 2003.

VON BÜLOW, M.; GOBBI, D.; DIAS, T. O Conceito de Ativismo Digital: uma agenda para além das fronteiras entre sistema político e sociedade civil. In: TATAGIBA, L. et al. (org.). Participação e Ativismos: entre retrocessos e resistências. Porto Alegre: Zouk, p. 307-325, 2022.

ZANOLI, V. "Mais ativista do que gestora": Ativismo institucional no campo do movimento LGBT em Campinas. Sociologia & Antropologia, v. 9, p. 495-517, 2019.

Publicado

2024-04-17

Cómo citar

OLIVEIRA, G. de L.; PEREIRA, M. M.; FERNANDES, E. G. Mucho más que un juego: Las aficiones activistas y la defensa colectiva de causas contenciosas en el fútbol. Teoria & Pesquisa Revista de Ciência Política, São Carlos, v. 33, n. 00, p. e024004, 2024. DOI: 10.14244/tp.v33i00.1058. Disponível em: https://www.teoriaepesquisa.ufscar.br/index.php/tp/article/view/1058. Acesso em: 17 may. 2024.

Métrica