VOLATILIDADE ELEITORAL E SISTEMA PARTIDÁRIO: EM BUSCA DE UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA

Autores

  • Sergio Simoni Junior

DOI:

https://doi.org/10.4322/tp.v28i3.758

Resumo

As análises correntes tendem a atribuir as causas da volatilidade eleitoral aos eleitores de baixa capacidade cognitiva e a partidos políticos inconsistentes. Proponho uma abordagem alternativa, ressaltando teoricamente que o comportamento volátil pode ser uma decisão eleitoral racional e que partidos alteram a oferta de candidaturas de forma estratégica. Do ponto de vista empírico, analiso os resultados eleitorais em São Paulo nas eleições para cargos do Executivo, nos anos de 1982 a 2014, verificando se a volatilidade se correlaciona com a escolaridade do eleitorado ao nível das urnas. Os resultados mostram que a volatilidade é causada, em grande medida, por estratégias dos partidos políticos, não se devendo a debilidades do sistema partidário. Além disso, o comportamento flutuante não é atributo de nenhum tipo social específico de eleitor e, portanto, não pode ser imputado aos menos instruídos

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Publicado

15/02/2020

Como Citar

JUNIOR, S. S. VOLATILIDADE ELEITORAL E SISTEMA PARTIDÁRIO: EM BUSCA DE UMA ABORDAGEM ALTERNATIVA. Teoria & Pesquisa Revista de Ciência Política, São Carlos, v. 28, n. 3, 2020. DOI: 10.4322/tp.v28i3.758. Disponível em: https://www.teoriaepesquisa.ufscar.br/index.php/tp/article/view/758. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

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Artigos

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